Cientistas argentinos investigam se já existe uma variante do Covid em Buenos Aires
Cientistas argentinos de agências nacionais como o Conicet e o Instituto Malbrán estão analisando em duas equipes de pesquisadores se as mutações que ocorrem entre os casos de Covid locais são variantes de uma cepa "Buenos Aires".
Os especialistas explicaram para a agência estatal Telam que alta contagiosidade pode estar causando uma mutação local entre os casos presentes na AMBA (como é conhecida a região metropolitana da Cidade de Buenos Aires e áreas circunvizinhas da província de Buenos Aires).
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Paralização provocada pela Covid causa menos poluição, mas metas ambientais não são alcançadas
A maioria dos países que assinaram o Acordo de Paris reduziram suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 2020, devido à paralisação sem precedentes da atividade econômica que forçou a pandemia, e afirmam estar orientados para uma transição verde; entretanto, dias antes de uma nova cúpula climática nos Estados Unidos, os esforços ainda são insuficientes para cumprir os compromissos assumidos em 2016.
De acordo com um relatório de monitoramento do Acordo, a Argentina está no lugar 155 do ranking dos países mais poluentes, ao contrário de países como a China, EUA ou Índia que lideram o ranking... e sem perspectivas de melhoria.
As medidas de recuperação adotadas pelo governo argentino a partir de junho de 2020 estão focadas em proteger a indústria de petróleo e de gás do colapso dos preços para proteger o emprego, enquanto as medidas de recuperação verde ainda não desempenharam um papel de liderança no programa de recuperação econômica.
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Pesquisa aponta que extinção da megafauna foi por causa da predação humana
Pesquisadores do Conicet, da Faculdade de Ciências Naturais e do Museu da Universidade Nacional de La Plata determinaram que o efeito direto da predação humana foi o principal fator que gerou a extinção da megafauna na América do Sul no final do Pleistoceno.
"Há 40 anos se debate se a causa da extinção dos grandes mamíferos, que ocorreu há 13 ou 14 mil anos, se deveu a mudanças climáticas, à entrada dos primeiros grupos de pessoas no continente americano, ou a uma combinação de ambos. Acreditamos que os seres humanos não eram o único fator, mas sim o mais importante", afirmaram os médicos em ciências naturais Luciano Prates e Iván Pérez.
A pesquisa concentra-se nas coincidências temporais e geográficas existentes entre as evidências da megafauna. Os pampas do sudeste do Brasil, Uruguai e Argentina, centro e sul da Patagônia eram áreas de pradarias abertas ou estepes, onde a megafauna estava bem adaptada. A megafauna cresceu a um ritmo elevado após o fim da última glaciação (18.000 anos atrás) até 12.900 anos atrás, quando começou a diminuir subitamente com o aparecimento de seres humanos que começaram a gerenciar equipamentos precários de caça.
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Tradução & Apresentação: Julieta Galván
Produção: Silvana Avellaneda
Web: Julián Cortez