Por ocasião do Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído desde 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 30 de agosto, houve ações para chamar a atenção para a problemática em vários países.
Lembremos que a resolução das Nações Unidas define que o desaparecimento forçado é usado como uma "estratégia para incutir terror" entre os cidadãos. Esta prática não apenas deixa um sentimento de insegurança entre a família e os amigos da pessoa que foi vitimada, mas também afeta sua comunidade e a sociedade como um todo.
Na Argentina, país que é pioneira e exemplo a nível mundial na busca da verdade e castigo aos responsáveis pelos desaparecimentos forçados durante a última ditadura sofrida pelo país, houve diversas atividades em diferentes cidades mas, todas, virtuais por causa da pandemia de coronavírus.
No Brasil, a coalizão de organizações de direitos humanos e segurança pública Fórum Grita Baixada chamou a atenção para a falta de caracterização do crime no Brasil. O fórum foi criado em 2012 e reúne diversas entidades com atuação na Baixada Fluminense, região com altos índices de violência e de violações dos direitos humanos.
Acompanhe a reportagem, que inclui um tributo à Zuzu Angel, estilista brasileira que morreu procurando o filho sequestrado pela ditadura militar em 1976. O material foi preparado pelo Movimento Vozes do Silêncio, ditadura nunca mais!
Produção & Locução: Julieta Galván
Web: Julián Cortez