Faz hoje 56 anos que Ernesto Che Guevara, argentino de nascimento e cubano por opção, foi assassinado na selva de Ñancahuazú, no sudeste da Bolívia.
Sua figura, que se tornou um mito que abrange manifestações que vão da política até a arte pop, marketing e tatuagens, mantém seu histórico de lutador pela liberdade e, no final, o exemplo de honestidade, coerência e determinação sem limites que finalmente o levou à morte. E sua incansável busca pela liberdade.
Médico de profissão, nascido na Argentina, ele viajou por grande parte da América Latina em uma motocicleta, onde tomou conhecimento e se comprometeu com as injustiças de todos os tipos sofridas pela população. Convencido, então, de que a revolução era a única solução possível para acabar com essas injustiças sociais, em 1954 ele foi para o México, onde se juntou ao movimento formado por revolucionários cubanos e seguidores de Fidel Castro. Lá ganhou o apelido de "Che", um apelido que se refere a uma forma de se referir aos argentinos no resto da América Latina ("Che" é uma interjeição muito comum na fala cotidiana dos argentinos, razão pela qual muitos latino-americanos chamam os cidadãos de nosso país por esse nome).
Na sequência, convidamos os ouvintes a acompanhar a sua história, a história do Ernesto Che Guevara, incansável lutador em busca da liberdade.