A virologista Andrea Gamarnik, pesquisadora sênior do CONICET (Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnica da Argentina) na Fundação Instituto Leloir (FIL) e líder no desenvolvimento de testes serológicos para coronavírus nacionais, foi admitida na Academia Americana de Artes e Ciências (AAAS), juntamente com dois pesquisadores argentinos que fizeram carreira nos Estados Unidos.

"É um reconhecimento do trabalho sustentado de muitos anos e destaca que podemos fazer pesquisas de qualidade na Argentina", disse Andrea Gamarnik, chefe do Laboratório de Virologia Molecular inaugurado em 2001, de onde ela fez contribuições fundamentais sobre o mecanismo de replicação dos vírus da dengue e do Zika.

Após a declaração da pandemia causada pelo novo coronavírus, Andrea Gamarnik liderou a equipe de trabalho que desenvolveu os primeiros testes sorológicos argentinos para o Covid-19 aprovados pela ANMAT, que foram fundamentais para a vigilância epidemiológica, para medir anticorpos no plasma de convalescentes e para realizar estudos sobre a resposta do sistema imunológico às vacinas, entre outras funções.

Junto com Andrea Gamarnik, dois outros argentinos foram incorporados este ano pela Academia Americana de Artes e Ciências: Luciano Marraffini, PhD em Microbiologia, diretor de um laboratório da Universidade Rockefeller em Nova York, e Valeria Molinero, PhD em Química, do Departamento de Química da Universidade de Utah.

Tradução & Apresentação: Julieta Galván
Produção: Silvana Avellaneda
Web: Julián Cortez