Faltando apenas dois dias para as eleições presidenciais na Argentina, os candidatos estão encerrando suas campanhas.

Javier Milei, que recebeu o maior número de votos nas primárias de agosto, liderou um comício em Buenos Aires anteontem.

O libertário expressou sua confiança na possibilidade de vencer no primeiro turno, a fim de evitar um segundo turno, que seria realizado em 19 de novembro.

Na reunião, um dos líderes do partido La Libertad Avanza avisou que cortaria relações com o Vaticano por causa das tendências esquerdistas do Papa Francisco.

Outra candidata, Patricia Bullrich, da coalizão conservadora Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), liderou uma reunião em Río Cuarto, Córdoba.

Nesse contexto, ela prometeu que, se eleita, seu governo "será o mais austero da história argentina".

Enquanto isso, o candidato do partido governista, Sergio Massa, anunciou que encerrará sua campanha hoje em uma fábrica.

O atual ministro da Economia, do partido peronista, explicou que o local simboliza as prioridades de sua administração se ele chegar ao poder. Sergio Massa também propôs um "novo pacto federal" e disse que o que é necessário no país é "chegar a um acordo sobre cinco ou seis coisas básicas" para melhorar a situação social e econômica.

Os outros candidatos que concorrem no domingo são o peronista Juan Schiaretti, governador da província de Córdoba, e a congressista de esquerda Myriam Bregman.