A argentina Diana Mondino, nomeada como futura chanceler do país quando se inicie o governo de Javier Milei, afirmou que o país não ingressará no Brics, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (30), ela havia colocado em dúvida o ingresso da Argentina no bloco. Perguntada sobre o tema, Mondino afirmou que "entendo que fomos convidados a participar do Brics, mas não aceitamos formalmente".
Em seguida, a escolhida para chefiar a diplomacia durante a gestão de Milei acrescentou que "para entrar é preciso fazer um aporte de capital e a Argentina não tem condições de fazê-lo".
Horas depois, em suas redes sociais, Mondino publicou uma mensagem mais explícita, dizendo que "não ingressaremos no Brics".
A Argentina foi anunciada como um dos novos membros do chamado Brics+ em agosto passado, durante a cúpula do bloco realizada em Johanesburgo, na África do Sul. Além do país sul-americano, foram aceitos outros cinco novos sócios: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã.
No entanto, a formalização dessa ampliação do bloco está marcada para acontecer no dia 1º de janeiro de 2024. Milei tomará posse como presidente da Argentina no dia 10 de dezembro, portanto, caberá a ele decidir se assinará o ingresso formal do país, ou se prefere retroceder.