A Secretária argentina de Acesso à Saúde, Carla Vizzotti, fez referência ao anúncio do Presidente Alberto Fernández sobre a aquisição da vacina russa Sputnik V contra o coronavírus, e declarou que "a Argentina e o mundo" estão assinando contratos para garantir seu fornecimento antes que os resultados dos testes clínicos da Fase 3 sejam conhecidos e que sua aplicação no país será gratuita e focada primeiro nos grupos de risco.
Carla Vizzoti explicou que a Rússia "com todas as informações das fases 1 e 2, e com as informações da plataforma de desenvolvimento de vacinas - eles têm um histórico de ter desenvolvido vacinas contra MERS e Ebola - foi determinado que era confiável, e é uma questão de fazer um registro provisório e de emergência e vacinar um grupo voluntário de pessoal de saúde e professores".
As doses estarão disponíveis no final de dezembro, um dos pontos chave que diferenciou a oferta de Moscou da de outros empreendimentos. Vizzotti explicou que a Argentina recebeu ofertas de vários laboratórios e que o oferecimento realizado pelas autoridades russas garantiu o fornecimento de uma grande quantidade de doses até o final do ano, o que permitiria encaminhar uma "estratégia de vacinação".
Por sua vez, o Presidente Alberto Fernández disse que não importa quem produz a vacina, mas que o importante é que "estamos mais perto de encontrar a solução para a pandemia".
Alberto Fernández enfatizou que o governo argentino "não pergunta a ninguém que ideologia tem a vacina; somente se ela salva vidas". "Parece que algumas pessoas não sabiam que a Guerra Fria acabou. Eles nos levam a um argumento que não nos interessa", disse ele.
Tradução e Locução: Julieta Galván
Produção e web: Silvana Avellaneda – Julián Cortez