O Sítio Museu da ex ESMA, antigo centro clandestino de detenção e torturas e atual espaço de promoção da memória no campo dos direitos humanos, foi incluído na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
A definição foi anunciada nesta terça-feira (19/09) durante a 45ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial.
O antigo centro clandestino de detenção, tortura e extermínio durante a última ditadura civil-militar que sofreu a Argentina foi adicionado à lista, que inclui lugares de "valor universal excepcional" que pertencem ao patrimônio comum da humanidade.
A Unesco determinou que o Museo Sitio de Memoria ESMA - Ex Centro Clandestino de Detención, Tortura y Exterminio está associado e é representativo da repressão ilegal realizada e coordenada pelas ditaduras da América Latina nas décadas de 1970 e 1980, com base no desaparecimento forçado de pessoas.
Dessa forma, o Sítio-Museu é adicionado à lista de sítios de "valor universal excepcional" que pertencem ao patrimônio comum da humanidade, conforme estabelecido pela Convenção do Patrimônio Mundial de 1972.
Ela foi ratificada por 194 países que fazem parte de uma comunidade internacional unida na missão conjunta de identificar e proteger o patrimônio natural e cultural mais importante do nosso planeta.
Na sequência, escutamos o presidente argentino Alberto Fernández, ontem, no seu discurso perante a Assembleia Geral das Nacoes Unidas, referindo a importância da declaração para o nosso país, quando está completando 40 anos de democracia ininterrupta.