Após cúpula do G-20, presidente argentino viaja ao Chile para participar de comemoração pelos 50 anos do golpe militar que derrubou Salvador Allende
O presidente Alberto Fernández deixou a cidade de Nova Délhi, depois de participar da cúpula do G20 que terminou com a transferência da presidência para o Brasil, e acrescentou duas novas reuniões bilaterais com os líderes da Alemanha e da Arábia Saudita.
"A Índia passa o martelo para o Brasil. Temos fé inabalável de que eles liderarão com dedicação, visão e promoverão a unidade e a prosperidade globais. A Índia garante toda a cooperação possível ao Brasil durante sua próxima presidência do G20", disse o primeiro-ministro indiano Narenda Modi ao passar o martelo para Luiz Inácio Lula da Silva.
A declaração foi feita durante a terceira e última sessão plenária da cúpula, da qual o presidente argentino participou, juntamente com os outros líderes, mas sem intervenções no domingo.
No mesmo centro de convenções onde foi realizada a cúpula, e após a cerimônia de encerramento, Fernández realizou duas reuniões bilaterais: com o príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
Na reunião com o saudita, foram analisadas "as possibilidades de investimento em energia em face da transição energética"; e, com Scholz, eles discutiram "a situação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), a União Europeia e os caminhos para a paz na Europa", de acordo com a Presidência.
No sábado, Fernández se reuniu com seus homólogos da Coreia e dos Emirados Árabes Unidos e com o primeiro-ministro de Bangladesh, além de manter conversas informais com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com Lula e com a diretora do FMI, Kristalina Georgieva.
Após as atividades neste domingo, Fernandez deixou Nova Délhi à tarde com destino a Santiago, no Chile, onde participará da comemoração do 50º aniversário do golpe de Estado, hoje, segunda-feira.